Chão de Giz

Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
em jornais de folhas, amiúde...
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de ¨boy¨
That's over baby! Freud explica
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom.
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular.
No mais estou indo embora
No mais estou indo embora
No mais....

Suelo de tiza

Descendo de esta soledad
Extendo las cosas sobre un piso de tiza
Hay meros reverencias tontas
Torturarme
Fotos recortadas
en periódicos frondosos, a menudo
Te tiraré
En un paño de confeti
Disparo balas de cañón
Es inútil porque hay un Gran Visir
Hay tantas violetas viejas
Sin un colibrí
Quería usar a alguien que sepa
Una camisa de fuerza
O Venus
Pero no me burlaré de nosotros
Sólo un cigarrillo
Ni siquiera te besaré
Gastando mi lápiz labial
Ahora tengo un camión en la lona
Voy a la nocaut otra vez
Para siempre he sido encadenado
En tu talón
Mis veinte años del niño
¡Se acabó, nena! Freud explica
No me ensuciaré
Fumar sólo un cigarrillo
Ni siquiera te besaré
Gastándome el lápiz labial así
En cuanto a la tela de confeti
Mi carnaval ha pasado
Y eso explica por qué el sexo
Es un tema popular
Ya no me voy
Ya no me voy
En la mayoría de

Composição: Zé Ramalho