Colcha de Retalhos
Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, é encarnado, é azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão
Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, é encarnado, é azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão
Descendo das capitanias, das confrarias
Dos obséquios, nasci vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Atropelando a hipocrisia, no dia a dia, no verso a verso
Já fui vaca de presépio e desgarrei pra me salvar
Descendo das capitanias
Eu vejo a vida como colcha de retalho
É amarelo, encarnado, azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão
Revendo a vida como colcha de retalho
É amarelo, encarnado, azulão
Num dia ama, no outro me engana
Vem do mato, da fulô do imburana
Do azevém, do gravatá, do riachão
Labor de retazos
Veo la vida como una colcha
Es amarillo, es rojo, es azul
Un día ama, al siguiente me engaña
Viene del arbusto, del fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Veo la vida como una colcha
Es amarillo, es rojo, es azul
Un día ama, al siguiente me engaña
Viene del arbusto, del fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Descendiente de capitanías, cofradías
De los regalos, nací vaca de la natividad y me desvié para salvarme
Pisoteando hipocresía, día a día, verso a verso
Yo era una vaca en un pesebre y me desvié para salvarme
Descendiendo de las capitanías
Veo la vida como una colcha
Es amarillo, rojo, azulado
Un día ama, al siguiente me engaña
Viene del arbusto, del fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Repasando la vida como una colcha
Es amarillo, rojo, azulado
Un día ama, al siguiente me engaña
Viene del arbusto, del fulô do imburana
De raigrás, gravatá, riachão
Composição: Alçeu Valença