Jeito de Mato (part. Paula Fernandes)

De onde é que vem esses olhos tão tristes?
Vem da campina onde o sol se deita
Do regalo de terra que teu dorso ajeita
E dorme serena no sereno e sonha

De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima mas o céu rejeita
Do mato do medo da perda tristonha
Mas que o sol resgata, arde e deleita

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo que marcam tua história
Fogo que queima na memória e acende os corações

Sim, dos seus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar

Sim, dos seus olhos saem cachoeiras
Sete Lagoas, mel e brincadeiras
Espumas, ondas, águas do teu mar

Camino de Mato (parte Paula Fernandes)

¿De dónde vienen esos ojos tristes?
Viene de la pradera donde yace el sol
del don de la tierra que tu espalda ve
Y duerme sereno en sereno y sueños

¿De dónde viene esa voz de risa?
De la lluvia que obstinadamente pero el cielo rechaza
Desde el arbusto del miedo a la pérdida triste
Pero que el sol rescata, quema y deleita

Hay un camino de piedra que pasa por la granja
Es tu destino, es tu camino, donde nacen tus canciones
Las tormentas del tiempo que marcan tu historia
Fuego que arde en la memoria e incendia corazones

Sí, de tus pies en la tierra hay flores
Tu voz suave alivia los dolores
Y extiende colores brillantes a través del aire

Sí, de tus ojos vienen cascadas
Siete estanques, miel y juegos
Espumas, olas, aguas de tu mar

Composição: Paula Fernandes / Mauricio Santini