A Semente

Meu vizinho jogou
Uma semente no seu quintal
De repente brotou
Um tremendo Matagal (meu vizinho jogou)

Quando alguém lhe perguntava
Que mato é esse que eu nunca vi?
Ele só respondia
Não sei, não conheço isso nasceu ai

Mas foi pintando sujeira
O patamo estava sempre na jogada
Porque o cheiro era bom
E ali sempre estava uma rapaziada

Os homens desconfiaram
Ao ver todo dia uma aglomeração
E deram o bote perfeito
E levaram todos eles para averiguação e daí

Na hora do sapeca-ia-ia o safado gritou
Não precisa me bater, que eu dou de bandeja tudo pro senhor
Olha aí eu conheço aquele mato, chefia
E também sei quem plantou

Quando os federais grampearam
E levaram o vizinho inocente
Na delegacia ele disse
Doutor não sou agricultor, desconheço a semente

La Semilla

Mi vecino jugó
Una semilla en tu patio trasero
De repente brotó
Un tremendo Matagal (mi vecino jugó)

Cuando alguien le preguntó
¿Qué es este arbusto que nunca he visto?
Acaba de responder
No lo sé, no sé que nació allí

Pero estaba pintando tierra
El patamo siempre estaba en juego
Porque olía bien
Y siempre había un muchacho

Los hombres sospechaban
Ver todos los días un hacinamiento
Y dieron el barco perfecto
Y se los llevaron a todos para la investigación

A la hora de la noche el bastardo gritó
No tienes que pegarme, y te daré todo en bandeja
Mira, conozco ese arbusto, jefe
Y también sé quién plantó

Cuando los federales le robaron
Y se llevaron al vecino inocente
En la estación de policía dijo
Doctor, no soy granjero, no conozco la semilla

Composição: Roxinho / Felipão / Walmir da Purificação / Tião Miranda