Guitarras de Lisboa

Guitarras, atenção, cantai comigo
Calai o vosso pranto, trinai
Como lhes digo, trinai
Guitarras, desta vez, sem ar magoado
Trinai esse meu canto
Que é vosso este neu fado

Guitarras de Lisboa, noite e dia
Trinando nas vielas do passado
Guitarras que dão voz à Mouraria
E vão falar a sós com a saudade

Guitarras de Lisboa, são meninas
Brincando nas esquinas do passado
Dentro de vós ressoa a a voz do próprio fado

Guitarras de Lisboa, obrigado
Guitarras são iguais
Nossos revezes iguais
Nossos tormentos são ais
Nossos lamentos são ais

Guitarras, mas também quando é preciso
Sabemos muitas vezes que a dor pode ser riso

Guitarras Lisboa

Guitarras, atención, canta conmigo
Silencie su luto, recorte
Como te digo, recorte
Guitarras, esta vez, nada de aire herido
Trinch esa canción mía
Este neu fado es tuyo

Guitarras Lisboa, noche y día
Negociar en los callejones del pasado
Guitarras que dan voz a Mouraria
Y hablarán a solas con el anhelo

Guitarras de Lisboa, son chicas
Jugando en las esquinas del pasado
Dentro de ti resuena la voz del Fado mismo

Lisbon Guitars, gracias
Las guitarras son las mismas
Nuestros tiempos iguales
Nuestros tormentos son al
Nuestras lamentaciones son al

Guitarras, pero también cuando se necesita
A menudo sabemos que el dolor puede ser la risa

Composição: Fernando Farínha / Gabriel De Oliveira