Lei Áurea

Dorme presos como animais, acorda cedo pra trabalhar
Era na foice e no machado, com o facão nos canaviais
Quatorze horas por dia, e sem poder reclamar
O negro caía cansado, logo era chicoteado
E gritava

Não bata n'eu mais não
Não bata n'eu mais não
Não bata n'eu mais não, seu feitor
Que eu já vou me levantar

1888 a lei áurea, Isabel assinou
O negro foi jogado na rua, essa lei não adiantou
Com saudades da terra natal, com aperto no coração
O negro já não apanha mais, mas continua na
escravidão

Libertação, libertação, libertação
Olha o negro, libertação.

Ley de oro

Duermes atrapados como animales, se levanta temprano para trabajar
Estaba en la hoz y el hacha, con el machete en los campos de caña
Catorce horas al día, y no poder quejarse
El hombre negro se cansó, pronto fue azotado
Y él estaba gritando

No me pegues más
No me pegues más
No me pegues más, hacedor
Que voy a levantarme

1888 la ley de oro, Elizabeth firmó
El hombre negro fue arrojado a la calle, esta ley no hizo ningún bien
Con el anhelo de la patria, con un agarre en mi corazón
El hombre negro ya no es atrapado, pero todavía está en el
esclavitud

Liberación, liberación, liberación
Mira al hombre negro, liberación

Composição: Mestre Babalu