Lisboa De Paixões

Lisboa
Terra de todos e ninguém.
A que Deus deu o encanto.
A ti, cidade ninguém
Nua de mim em pranto
És luz divina de sol
E triste...
Tão triste de vento.

Mas é assim Lisboa, doída de choro
Que encaminho a alma do meu fado
Em direção aos becos do teu corpo.

Não és minha, não, Lisboa
És de Deus e Além,
Do mar e Universo.

Lisboa.
Já te escreveram de paixões
Corpos ardendo... Por ti!
E eu que já te cantei em versos sonhados!

Mas é assim Lisboa...

Lisboa De Paixões

Lisboa
Tierra de todos y nadie
El que Dios dio el encanto
Para ti, ninguna ciudad
Desnudo de mí en luto
Eres el sol divino
Y triste
Tan triste en el viento

Pero es así, Lisboa, sufriendo de lágrimas
Que dirijo el alma de mi fado
Hacia los callejones de tu cuerpo

No eres mía, no, Lisbon
Tú eres de Dios y más allá
Del mar y del universo

Lisboa
¿Alguna vez has sido escrito de pasiones
Cuerpos ardiendo... ¡Para ti!
¡Y te he cantado en versos soñados!

Pero es como este Lisboa

Composição: Cristina Branco