Dia de Visita (part. Moacyr Franco)
Esta é a história de uma cidade muito pequena
Esta é a história de uma cadeia muito pequena
Esta é a história de uma pena muito longa
Esta é a história de um amor muito grande
Esta, é a minha história
Minha vida nesta cela é olhar pela janela
E esperar
No Domingo lá vem ela
Caminhando sempre bela, me consolar
Traz notícias da cidade
Onde explica essa verdade, eu lhe perdi
Foi um crime sem motivos
Dois ou três aperitivo, e eu tô aqui
Tinha tudo que sonhava a morena
Se guardava só para mim
Tinha belos companheiros com defeitos pra terceiros
Mas não pra mim
Todo sábado cerveja, peixe frito na bandeja, e aipim
Depois banho e barba feita a gravata
A mãe ajeita e ela enfim
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar
Na carteira de um qualquer eu vi a foto da mulher
Minha paixão
Tinha data bem recente falava de um beijo ardente
Perdi a razão
De repente uma cegueira
Com o ódio na peixeira, eu ataquei
Ninguém mais me segurava
O ciúme comandava, e eu matei
De repente escuto um grito
Meu amor de olhar aflito na multidão
Foi caindo de joelhos me gritou de olhos vermelhos
É meu irmão!
Minha vida nesta cela é olhar pela janela
E esperar
A visita da esperança que nasceu numa criança
Me perdoar
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar
Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar
Día de visita (part. Moacyr Franco)
Esta es la historia de un pueblo muy pequeño
Esta es la historia de una cadena muy pequeña
Esta es la historia de una frase muy larga
Esta es la historia de un gran amor
esta es mi historia
Mi vida en esta celda es mirar por la ventana
Y espera
el domingo ahi viene ella
Caminando siempre hermosa, consuélame
Trae novedades de la ciudad
¿Dónde explicas esta verdad que te perdí?
Fue un crimen sin razones
Dos o tres aperitivos y ya estoy aquí
Tenía todo lo que la morena soñaba
si se queda solo para mi
Tenía hermosas compañeras con fallas para terceros
pero no para mí
Todos los sábados cerveza, pescado frito en bandeja y mandioca
Después de una ducha y un afeitado, la corbata
La madre lo arregla y finalmente
esos ojos verdes
me trajo aquí
pero algo de esperanza
me hará libre
En la billetera de alguien vi una foto de la mujer
Mi pasión
Tenía una fecha muy reciente, hablaba de un beso ardiente
Perdí mi razón
de repente una ceguera
Con el odio en la pescadería, ataqué
nadie más me abrazó
Los celos gobernaron y maté
De repente escucho un grito
Mi amor por mirar dolorido entre la multitud
Estaba cayendo de rodillas me gritó con los ojos rojos
¡Es mi hermano!
Mi vida en esta celda es mirar por la ventana
Y espera
La visita de la esperanza que nació en un niño
Para perdonarme
esos ojos verdes
me trajo aquí
Pero ese niño
me hará libre
esos ojos verdes
me trajo aquí
Pero ese niño
me hará libre
esos ojos verdes
me trajo aquí
Pero ese niño
me hará libre