Clandestino
A noite vinha fria
Negras sombras a rondavam
Era meia-noite
E o meu amor tardava
A nossa casa, a nossa vida
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava
Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso
E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino
Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava
E arranhada pelas silvas
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...
E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino
E quando a guarda apontou
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino
Clandestino
La noche era fría
Las sombras negras la rodeaban
Era medianoche
Y mi amor llegó tarde
Nuestro hogar, nuestra vida
Ha sido lanzado de nuevo
A medianoche
Mi amor no era
Oh, no sé dónde está
Si vas a volver a nuestra casa
Ese fue nuestro compromiso
Y deja que la mala suerte nos toque
El trato es no esperar
Que nuestro amor es clandestino
Con el bebé, escondido
No me importaba, esperé
Era medianoche
Y mi amor llegó tarde
Y rayado por las zarzas
No sé lo que deseaba
Nunca vuelvas
Amantes, otra casa
Y cuando finalmente llegó
Llevaba las flores que escogió
Y un juguete para el niño
Y cuando el guardia señaló
Yo fui el que lo abrazó
Que nuestro amor es clandestino
Composição: Pedro Da Silva Martins