Entre Alvalade e as Portas de Benfica

Entra sempre em Campolide
Vem sentar-se à minha frente
E algo me diz que ele anda triste
Pela forma como insiste
Em olhar-me indiferente
E algo me diz que ele anda triste
Pelo forma como insiste
Em olhar-me indiferente

Quando deita para a rua
Os seus tristes olhos frios
Juro ouvir animais do zoo
Tilintar atrás do muro
Quando passa Sete Rios
Juro ouvir animais do zoo
Tilintar atrás do muro
Quando passa Sete Rios

Já pensei meter conversa
Perguntar-lhe pela vida
Mas acho que uma vida não cabe
No percurso entre Alvalade
E as Portas de Benfica
Mas acho que uma vida não cabe
No percurso entre Alvalade
E as Portas de Benfica

Só resta esperar que ele repare
No meu triste e frio olhar
Que eu adio a saida.

Entre Alvalade y las Portas de Benfica

Entrar siempre en Campolide
Ven a sentarte frente a mí
Y algo me dice que ha estado triste
Por cierto insistes
Mirarme indiferente
Y algo me dice que ha estado triste
Por cierto insistes
Mirarme indiferente

Cuando te pones en la calle
Tus ojos fríos y tristes
Juro escuchar animales del zoológico
Trozos detrás de la pared
Cuando pase Sete Ríos
Juro escuchar animales del zoológico
Trozos detrás de la pared
Cuando pase Sete Ríos

Pensé que hablaría contigo
Pregúntale por su vida
Pero supongo que una vida no encaja
En la ruta entre Alvalade
Y las Puertas del Benfica
Pero supongo que una vida no encaja
En la ruta entre Alvalade
Y las Puertas del Benfica

Sólo queda esperar a que se dé cuenta
En mi triste y fría mirada
Que voy a dejar la salida

Composição: Pedro Da Silva Martins