Aceito Tudo

Ai eu pensei que ia indo caminhando, mas não fui
Para um sonho diferente que se realiza e reproduz
E pensando fui seguindo num caminho estreito cheio de toco
Esqueci de lembrar de pensar que todo penso é torto
Esqueci de lembrar de pensar que todo penso é torto
Já estou ficando embaraçado vendo o lado todo errado
Vou acabar ficando louco ou por outra, ficando louco
Ou então vou aceitar tudo do jeito que está
Ou então vou aceitar tudo do jeito que está

Só não morro sem dinheiro não quero ficar para trás
No dia que eu penetrar do outro lado da vida eu não volto mais
Aqui no Rio de Janeiro levo a vida a 1 cruzeiro
Sou amigo nessa hora da sola do meu sapato
Eu estou pregado neste mundo como se fosse um carrapato
Só a morte num buraco não tem destrato nem substrato

Ganho um solo ganho um colo só não quero ganhar cruz da escravidão
Do outro lado de tudo a matemática do absurdo
Não me troco por ninguém, tenho honestidade, não sou cabeçudo
Tenho a meia tenho a ceia e de melhor a alegria
Cresci sem nada e sem conhecer com muito trabalho aprendi a ler
Não conheci o meu avô, nem o que foi nem onde andou
Só sei que a vida ou o mundo foi quem me desafiou
Só sei que a vida ou o mundo foi quem me desafiou

Acepto todo

Entonces pensé que estaba caminando, pero no lo hice
Para un sueño diferente que se hace realidad y se reproduce
Y pensando que fui por un camino angosto lleno de tocones
Olvidé recordar pensar que cada vendaje está torcido
Olvidé recordar pensar que cada vendaje está torcido
Ya me estoy avergonzando de ver el lado equivocado
Terminaré enloqueciendo o de lo contrario, enloqueceré
O si no, aceptaré todo como es
O si no, aceptaré todo como es

No muero sin dinero. No quiero que me dejen atrás
El día que penetre en el otro lado de la vida nunca regreso
Aquí en Río de Janeiro tomo mi vida en un crucero
Soy un amigo en este momento de la suela de mi zapato
Estoy clavado en este mundo como una garrapata
Sólo la muerte en un agujero no tiene distracción o sustrato

Gano un solo, tengo una vuelta, pero no quiero conseguir la cruz de la esclavitud
En el otro lado de todas las matemáticas del absurdo
No cambio por nadie, tengo honestidad, no soy un cabezón
Tengo el calcetín Tengo la cena y mejor la alegría
Crecí sin nada y sin saber con mucho trabajo aprendí a leer
No conocía a mi abuelo, ni a qué iba ni a dónde iba
Todo lo que sé es que la vida o el mundo es quien me desafió
Todo lo que sé es que la vida o el mundo es quien me desafió

Composição: Vidal França / Vithal