Saudade Imprudente

Ó que saudade imprudente
No meu peito martelando
Quando tô só me lembrando
Da minha vida na roça
Quando alegre um roxinol
Cantava pelo arrebol
Quando sentelhas do Sol
Penetravam na palhoça

Minha casa era de arrasto
Frente virada pro norte
Pra ser feliz
Pra dar sorte
Pra não se dar coisa ruim
Parece aquilo eu ta vendo
Pela lembrança doendo
E a saudade
Trazendo tudo pra dentro de mim

Conversa sem protocolo
De fácil vocabulário
Sem precisar calendário
Eu fazia anotação
Na minha imaginação
Eu achava tão comum
Contar mês de 31
Na dobra da minha mão

Anhelo temerario

¡Oh, qué anhelo imprudente!
En mi pecho martillando
Cuando sólo estoy recordando
De mi vida en el campo
Cuando un roxinol aplausos
Cantó a través del resplandor
Cuando sientes el sol
Estaban penetrando en el pajar

Mi casa era un lastre
Frente orientado al norte
Para ser feliz
Para la suerte
Así que no te das una mala cosa
Parece que estoy viendo
Por la memoria dolorida
Y el anhelo
Traiéndolo todo dentro de mí

Conversación sin protocolo
Vocabulario fácil
No requiere calendario
Solía hacer notas
En mi imaginación
Pensé que era tan común
Cuenta mes de 31
En el redil de mi mano

Composição: José Marcolino Alves