Ciranda da Rosa Vermelha

Teu beijo doce
Tem sabor do mel da cana.
Sou tua ama, tua escrava,
Meu amor.
Sou tua cana, teu engenho, teu moinho;
Tu és feito um passarinho
Que se chama beija-flor.
Sou tua cana, teu engenho, teu moinho;
Tu és feito um passarinho
Que se chama beija-flor.

Sou rosa vermelha,
Ai! Meu bem querer.
Beija-flor, sou tua rosa
E hei de amar-te até morrer.

Sou rosa vermelha,
Ai! Meu bem querer.
Beija-flor, sou tua rosa
E hei de amar-te até morrer.

Quando tu voas
Prá beijar as outras flores,
Eu sinto dores,
Um ciúme e um calor,
Que toma o peito, o meu corpo
E invade a alma.
Só meu beija-flor acalma
Tua escrava, meu senhor.
Que toma o peito, o meu corpo
E invade a alma.
Só meu beija-flor acalma
Tua escrava, meu senhor.

Sou rosa vermelha
Ai! Meu bem querer.
Beija-flor, sou tua rosa
E hei de amar-te até morrer.

Sou rosa vermelha
Ai! Meu bem querer.
Beija-flor, sou tua rosa
E hei de amar-te até morrer.

Ciranda Rosa Roja

Tu dulce beso
Sabe a miel de caña de azúcar
Soy tu niñera, tu esclava
Oh, mi amor
Yo soy tu caña, tu ingenio, tu molino
Eres como un pajarito
Se llama colibrí
Yo soy tu caña, tu ingenio, tu molino
Eres como un pajarito
Se llama colibrí

Soy rojo rosado
¡Ay! Cariño para querer
Colibrí, soy tu rosa
Y te amaré hasta que muera

Soy rojo rosado
¡Ay! Cariño para querer
Colibrí, soy tu rosa
Y te amaré hasta que muera

Cuando vuelas
Para besar a las otras flores
Siento dolor
Un celo y un calentamiento
Que toma mi pecho, mi cuerpo
E invade el alma
Sólo mi colibrí se calma
Su esclavo, mi señor
Que toma mi pecho, mi cuerpo
E invade el alma
Sólo mi colibrí se calma
Su esclavo, mi señor

Soy rosa roja
¡Ay! Cariño para querer
Colibrí, soy tu rosa
Y te amaré hasta que muera

Soy rosa roja
¡Ay! Cariño para querer
Colibrí, soy tu rosa
Y te amaré hasta que muera

Composição: Antônio Baracho