Seu Reverendo

Seu reverendo eu sou aquele rapaz
Que há 3 anos atrás me casei nesta capela
Seu reverendo dê o dito por não dito, apague o que está escrito
Que é melhor pra eu e ela

Com que parece uma mulher de perna fina
Rua abaixo rua acima vestida de minissaia
Parece dois palitos enfiado num sabugo
Parece dois cambito segurando um caçuá
Tão chamando ela perninha de saracura
Tem até quem chame canela de sabiá

Seu reverendo eu sou um homem de paz
Mas assim já é demais, qualquer dia eu me dou mal
Desmanche esse casório ou eu quebro ela de pau

Mulher bonita, perna grossa e corpulenta
Até que assenta usando esta sainha
Principalmente ela não sendo nada minha

Mas mulher magra, perna fina é desaforo
Tem que levar couro pra poder entrar na linha

Su Reverendo

Su reverendo yo soy ese chico
Que hace 3 años me casé en esta capilla
Tu reverendo toma lo tácito, borra lo que está escrito
lo que es mejor para mi y para ella

¿Cómo es una mujer con piernas delgadas?
Calle abajo calle arriba vestida con minifalda
Parecen dos palillos clavados en una mazorca
Parecen dos cambitos sosteniendo una caçuá
Así llamando a su piernita saracura
Incluso hay quien llama a la canela sabiá

Su Reverendo soy un hombre de paz
Pero esto ya es demasiado, cualquier día me lastimo
Rompe esta boda o la romperé con un palo

Hermosa mujer, pierna gruesa y corpulenta
Hasta que se acomode con esta falda
Principalmente ella no es mía en absoluto

Pero una mujer delgada, las piernas delgadas son un desafío
Hay que llevar cuero para poder entrar en la fila

Composição: Elias Soares / Genival Lacerda