333
Como é gostoso poder sentar
Todo dia no mesmo altar
Eu até olho o cardápio
Mas peço sempre a mesma comida
A discussão é comigo mesmo
Esfacelado em planos, perdendo os cabelos
Tentando fraudar só por um dia a rotina
E começo com o pé esquerdo
Tento tudo ao avesso, um maço inteiro
Cubro todos espelhos pra fugir da minha própria mentira
Então deixe viver, mas eu quero matar todos vocês
Eu quero matar, matar, matar, matar e morrer
Porque 333 metade do diabo que eu sou
Nem cruz, nem água benta podem me deter agora
Porque 333 metade do diabo que eu sou
Nem bala de prata, nem alho vão apagar minhas mordidas
Eu não sei viver em paz
Eu não sei viver em paz
Eu não
Eu sou um poeta das contra capas
O cata-vento dos ventos alívios das relações
O desinteressado, o desinteressante
O desesperado na busca incessante
O conformado sem verdade própria do criador
Das frases sem efeito que agora no peito regurgita a alma
O trecho troncha, inútil sentimento pra que sintam pena
Me peçam calma pra que alguém sem tempo
Tempo perca lendo as bobagens que me passam a hora
O decadente que o tempo esmaga
Em suma tristeza pura que não passa não passa
Porque 333 metade do diabo que eu sou
Nem cruz nem água benta podem me deter agora
Porque 333 metade do diabo que eu sou
Nem bala de prata, nem alho, nem bugalho
Vão apagar minhas mordidas
Eu não sei viver em paz
Eu não sei viver em paz
Eu não
Eu não sei viver, não
Eu não, paz não
Eu não sei viver em
Eu não sei viver não
Eu não paz
Eu não sei viver em
Eu não sei viver, não sei viver em paz
Não sei viver em paz, em paz não sei viver
Em paz não sei viver, viver em paz não sei
Não sei viver em paz, não sei viver
Eu não sei viver não, eu não paz não
Eu não sei viver em paz não eu não
Eu não sei viver em paz não
Eu não sei viver
333
Que lindo poder sentarse
todos los días en el mismo altar
Incluso miro el menú
Pero siempre pido la misma comida
La discusión es conmigo
Desmoronándose en aviones, perdiendo cabello
Tratando de engañar a la rutina por solo un día
Y empiezo con el pie izquierdo
Intento todo de adentro hacia afuera, un paquete completo
Cubro todos los espejos para escapar de mi propia mentira
Así que déjalo vivir, pero quiero mataros a todos
Quiero matar, matar, matar, matar y morir
Porque 333 la mitad del diablo soy
Ni la cruz ni el agua bendita pueden detenerme ahora
Porque 333 la mitad del diablo soy
Ni la bala de plata ni el ajo borrarán mis picaduras
No se como vivir en paz
No se como vivir en paz
Yo no
Soy un poeta de contraportada
La veleta de los vientos relieves de relaciones
El desinteresado, el desinteresado
Los desesperados en la incesante búsqueda
El conformado sin la propia verdad del creador
De las frases inútiles que el alma regurgita ahora en el pecho
El pasaje de la trompa, sentimiento inútil para hacerlos sentir pena
Pídeme que me calme por alguien sin tiempo
Perder el tiempo leyendo las tonterías que me hacen perder el tiempo
el decadente que el tiempo aplasta
En fin, pura tristeza que no pasa no pasa
Porque 333 la mitad del diablo soy
Ni la cruz ni el agua bendita pueden detenerme ahora
Porque 333 la mitad del diablo soy
Sin bala de plata, sin ajo, sin melocotonero
borrará mis picaduras
No se como vivir en paz
No se como vivir en paz
Yo no
No se como vivir, no
no yo, no hay paz
No se como vivir en
No se como vivir
No tengo paz
No se como vivir en
No se como vivir, no se como vivir en paz
No se como vivir en paz, en paz no se como vivir
No se como vivir en paz, no se como vivir en paz
No se como vivir en paz, no se como vivir
No se como vivir, no tengo paz
No se como vivir en paz no, no
No se como vivir en paz
No se como vivir