Casa de Papel

Na dura frieza do dia a dia
Que você aprendeu, pobre Daniel
Que as respostas não caem do céu

O que vai restar a seu filho mais novo
Já que o aço foi trocado pelo plástico
E sua casa é de papel?

Será que o prazer de tocar sua guitarra
E a gratidão de chutar uma bola
Vão lhe render juros ou não?

Foram bons os tempos das descobertas da juventude
Mas hoje você gosta de pernas bem mais grossas
O padrão tão baixo da sua casa de papel
O seu filho mais novo, pobre Daniel!

E quando você está inseguro
Fazendo sempre as mesmas perguntas
Esperando respostas caírem do céu

O que vai restar a seu filho mais novo
Já que o aço foi trocado pelo plástico
E sua casa é de papel?

Você não vai ouvir nada do céu
Será que não notou que nós vivemos num inferno?
E o padrão caindo da sua casa de papel
O seu filho mais novo, pobre Daniel!

Casa de Papel

En la dura frialdad del día a día
Que aprendiste, pobre Daniel
Que las respuestas no caen del cielo

Lo que quedará de su hijo menor
Dado que el acero ha sido reemplazado por el plástico
¿Y tu casa es papel?

¿Será el placer de tocar tu guitarra
Y la gratitud de patear una pelota
¿Te pagarán intereses o no?

Los tiempos de los descubrimientos juveniles fueron buenos
Pero hoy te gustan las piernas mucho más gruesas
El estándar tan bajo de su casa de papel
¡Tu hijo menor, el pobre Daniel!

Y cuando estás inseguro
Siempre haciendo las mismas preguntas
Esperando que las respuestas caigan del cielo

Lo que quedará de su hijo menor
Dado que el acero ha sido reemplazado por el plástico
¿Y tu casa es papel?

No oirás nada desde el cielo
¿No notaste que vivimos en el infierno?
Y el patrón que cae de tu casa de papel
¡Tu hijo menor, el pobre Daniel!

Composição: Edgard Scandura