O Crime Não Compensa

Agora foi que eu vi (Que o crime não compensa)
Agora foi que eu vi (Que o crime não compensa)
Agora foi que eu vi (Que o crime não compensa)
Agora eu vi (Que o crime não compensa)

Antigamente eu só andava bem armado
Uma pexeira, um revolve e um punhal
Tinha uma foice bem vazado dos dois lados
O maior prazer da minha vida era matar

Agora eu vi...

Em qualquer dança quando ninguém esperava
Lá eu estava sem niguém me convidar
Por brincadeira uma dama me cortava
O pau cantava e todo mundo ia apanhar

Agora foi que eu vi...

Depois eu vi que estava muito errado
Um homem brabo nunca deu, nunca apanhou
E Lampião no Sertão morreu brigando
E o Tenente a sua cabeça arrancou

Agora foi que eu vi...

El delito no compende

Ahora fue que vi (Ese crimen no paga)
Ahora fue que vi (Ese crimen no paga)
Ahora fue que vi (Ese crimen no paga)
Ahora vi (Ese crimen no paga)

En los viejos tiempos, yo sólo estaba bien armado
Una espada, una revolución y una daga
Había una guadaña bien filtrada en ambos lados
El mayor placer de mi vida fue matar

Ahora he visto

En cualquier baile cuando nadie esperaba
Allí estaba yo sin que nadie me invitara
Como una broma, una dama me cortaría
El palo cantaba y todo el mundo era golpeado

Ahora he visto

Entonces me di cuenta de que estaba muy equivocado
Un hombre enojado nunca dio, nunca fue golpeado
Y Lampião en el bosque murió luchando
Y el teniente, le arrancó la cabeza

Ahora he visto

Composição: Eleno Clemente / Genival Macedo