Deixa-me Rir

Deixa-me rir
Essa história não e tua
Falas da festa, do sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não e teu o que queres vender

Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor

Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda feira

Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
De que falas com tanto apreço
Esse curioso alambique
Onde são destilados
Noite e dia o choro e o riso

Deixa-me rir
Ou entao deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre so por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a mascara sufocante

Pois é, pois é
Ha quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda feira

Déjame reírme

Déjame reírme
Esta historia no es tuya
Hablas de la fiesta, el sol y el placer
Pero nunca aceptaste la invitación
Tienes miedo de entregarte
Y no es tuyo lo que quieres vender

Déjame reírme
Nunca lamiste una lágrima
No sabes los cambios en su sabor
Nunca seguiste su ejemplo
De la parte de atrás a la primavera
No me hables de amor

Sí, sí, sí
Hay quienes viven escondidos toda su vida
Domingo sabe de memoria, ¿qué vas a decir
lunes

Déjame reírme
Nunca escuchaste ese ingenio
¿De qué hablas con tanto aprecio?
Este curioso todavía
Donde se destilan
Noche y día el llanto y la risa

Déjame reírme
O déjame entrar
Sé tu amo por un momento
Ilumina tu refugio
Calienta tus manos
Arranca tu máscara sofocante

Sí, sí, sí
Hay quienes viven escondidos toda su vida
Domingo sabe de memoria, ¿qué vas a decir
lunes

Composição: Jorge Palma