Na Minha Solidão

De repente, as coisas mais comuns me foram ausentes
E o sorriso que andava num retrato, desbotou...
De repente, as saudades que habitavam minha gente
Me trouxeram lentamente ao lugar aonde estou...

Aqui na minha solidão
Sou dono do meu tempo
E ele é quem me faz pensar em mim...
Eu visito meus recuerdos e diviso as distâncias
E ainda busco meus limites mesmo assim...

Não sei porque, não sei...
Porque tua voz me faz ouvir
Silêncios que não sei nem mais sentir!
Deixando tão ausente outras palavras
Que o tempo foi calando na garganta
Perdendo a força que ela tinha e era tanta!
Parecendo que não vinha mais de ti...

Faz bem pra mim...
Guardar e revirar o meu passado
Olhar pra trás e ver tudo mudado
Os silêncios que eu tinha e perdi
Faz bem eu sei...
Recordar as tuas cores nos retratos
Minha gente o tempo exato
Das saudades que andavam por aqui...

En Mi Soledad

De repente, las cosas más comunes estaban ausentes de mí
Y la sonrisa que caminaba en un retrato, se desvaneció
De repente, el anhelo que habitaba mi pueblo
Me trajeron lentamente al lugar donde estoy

Aquí en mi soledad
Soy dueño de mi tiempo
Y él es el que me hace pensar en mí mismo
Visito mis recuerdos y veo las distancias
Y todavía estoy buscando mis límites de todos modos

No sé por qué, no sé
Porque tu voz me hace oír
¡Silencios que ya no puedo sentir!
Dejando tan ausentes otras palabras
Ese tiempo ha sido tranquilo en la garganta
¡Perdiendo la fuerza que tenía y era tanto!
Parece que ya no vino de ti

Es bueno para mí
Guardar y convertir mi pasado
Mirar hacia atrás y ver todo cambiado
Los silencios que tuve y perdí
Es bueno, lo sé
Recuerda tus colores en retratos
Mi gente a la hora exacta
El anhelo que estaba por aquí

Composição: Gujo Teixeira / Luiz Marenco