Samba-Enredo 2018 - Com Dinheiro Ou Sem Dinheiro, Eu Brinco

Eu sou Mangueira, meu senhor
Não me leve a mal
Pecado é não brincar o carnaval!

Chegou a hora de mudar
Erguer a bandeira do samba
Vem a luz à consciência
Que ilumina a resistência dessa gente bamba
Pergunte aos seus ancestrais
Dos antigos carnavais, nossa raça costumeira

Outrora marginalizado, já usei cetim barato
Pra desfilar na Mangueira

A minha escola de vida é um botequim
Com garfo e prato eu faço meu tamborim
Firmo na palma da mão, cantando laiálaiá
Sou mestre-sala na arte de improvisar

Ôôô somos a voz do povo
Embarque nesse cordão
Pra ser feliz de novo
Vem como pode no meio da multidão

Não, não liga não!
Que a minha festa é sem pudor e sem pena
Volta a emoção
Pouco me importam o brilho e a renda
Vem pode chegar
Que a rua é nossa mas é por direito
Vem vadiar por opção
Derrubar esse portão
Resgatar nosso respeito
O morro desnudo e sem vaidade
Sambando na cara da sociedade
Levanta o tapete e sacode a poeira
Pois ninguém vai calar a Estação Primeira

Se faltar fantasia alegria há de sobrar
Bate na lata pro povo sambar

Samba-Plot 2018 - Con dinero o sin dinero, juego

Soy Mangueira, mi señor
No me malinterpretes
¡El pecado no es jugar al carnaval!

Ha llegado el momento de cambiar
Levante la bandera de samba
La luz llega a la conciencia
Eso ilumina la resistencia de estas personas más apretadas
Pregunte a sus antepasados
De los antiguos carnavales, nuestra raza personalizada

Una vez marginada, usé satén barato
Desfilar en Mangueira

Mi escuela de la vida es un pub
Con tenedor y plato hago mi pandereta
Estoy en la palma de mi mano, cantando laiálaiá
Soy la sala maestra en el arte de improvisar

Somos la voz del pueblo
Embárcate en este cable
Para ser feliz de nuevo
Ven como puedas entre la multitud

¡No, no, no!
Que mi fiesta es desvergonzada y sin piedad
Vuelve a la emoción
No me importa el brillo y el encaje
Vamos, puedes venir
Que la calle es nuestra, pero es legítimamente
Ven vagando por elección
Derriba esa puerta
Redimir nuestro respeto
La colina desnuda sin vanidad
Sambando en la cara de la sociedad
Levante la alfombra y agite el polvo
Porque nadie va a cerrar la estación primero

Si no hay alegría de fantasía, quedará
Golpea la lata para la gente sambar

Composição: Lequinho / Junior Fionda / Igor Leal / Gabriel Martins / Gabriel Machado / Alemão Do Cavaco / WAGNER SANTOS