Arrancado de Lá Luanda (Quando Eu Venho de Luanda)

Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só

Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)
Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)

O trago meu corpo cansado, coração amargurado
Saudade de fazer dó
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só

Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)
Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)

Eu fui preso à traição trazido na covardia
Que se fosse luta honesta de lá ninguém me trazia
Na pele eu trouxe a noite na boca brilha o luar
Trago a força e a magia presente dos orixás
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só

Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)
Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)

Eu trago ardendo nas costas o peso dessa maldade
Trago ecoando no peito o grito de liberdade
Que é grito de raça nobre grito de raça guerreira
Que é grito da raça negra, é grito de capoeira
Quando eu venho de Luanda eu não venho só
Quando eu venho de Luanda eu não venho só

Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)
Quando eu venho de Luanda eu não venho só (coro)

Arrancado de La Luanda (Cuando vengo de Luanda)

Cuando vengo de Luanda no vengo solo
Cuando vengo de Luanda no vengo solo

Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)
Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)

Te traigo mi cuerpo cansado, corazón amargo
Echo de menos hacer lástima
Cuando vengo de Luanda no vengo solo
Cuando vengo de Luanda no vengo solo

Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)
Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)

Estaba obligado a la traición traída en cobardía
Que si fuera una pelea honesta desde allí nadie me traería
En la piel que traje la noche en la boca brilla la luz de la luna
Traigo la fuerza y la magia presente a las orixas
Cuando vengo de Luanda no vengo solo
Cuando vengo de Luanda no vengo solo

Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)
Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)

Tengo arder en mi espalda el peso de esta maldad
Traigo eco en mi pecho el grito de libertad
Eso es noble raza grito guerrero raza grito
Ese es el grito de la raza negra, es el grito de la capoeira
Cuando vengo de Luanda no vengo solo
Cuando vengo de Luanda no vengo solo

Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)
Cuando vengo de Luanda no vengo solo (coro)

Composição: Mestre Toni Vargas