Quanta Esperança certa
Entreguei pra gente errada...
Quanta coisa eu esperava
Pra no fim ter quase nada...
Quantos anos eu já tenho?
Quanto tempo que eu não amo?
Como é mesmo que eu me chamo?
Quantas portas tem o Mundo?
Qual é o Livro da Verdade?
Quantas vezes já morremos?
Qual de nós tem mais saudade?
Quantas vezes já pecastes?
Quanto tempo passou fome?
Como é mesmo que é teu nome?
Um prato mais de sopa,
Um beijo, só na boca,
Uma conversa rouca...
As flores que eu te dava,
A casa que eu morava,
Meu Deus, como eu te amava!
Se trocamos nossas vidas
Pela falsa liberdade,
Veio o Tempo que é uma fera
Engolir nossa vaidade,
Só depois de muitos anos,
Hoje nós nos enxergamos,
E abraçados, nós choramos...
Um prato mais de sopa,
Um beijo, só na boca,
Uma conversa rouca,
As flores que eu te dava,
A casa que eu morava,
Meu Deus, como eu te amava!
Um prato mais de sopa,
Um beijo, só na boca,
As flores que eu te dava,
A casa que eu morava,
Meu Deus, como eu te amava!
Um prato mais de sopa,
Um beijo, só na boca,
As flores que eu te dava...

Composição: Alberto Luíz