Não Te Dói a Consciência?

Quando eu estava na flor da idade
Sei que me tinhas amizade
Sempre sorrias para mim
Sinto saudades
Daqueles beijos de outrora
Zombar por eu ter
Perdido a mocidade
Não tardas em me dizer
Que vais embora
Eu faço tudo
Para não te ver contrariada
Sempre soube te prezar
Oh, minha doce amada
Não te dói a consciência
De eu ser sacrificado?
Será que tens coragem
De me deixar abandonado?

¿No te duele la conciencia?

Cuando estaba en la flor de mi edad
Sé que eras amigo mío
Siempre sonriéndome
Te echo de menos
De esos besos de antaño
Burlarse de mí por tener
Perdió a la juventud
No tardarás en decírmelo
Que te estás dejando
Hago todo
Así que no te veo molesta
Siempre supe cómo apreciarte
Oh, mi dulce amada
No hace daño a tu conciencia
¿De que me sacrifiquen?
¿Tienes agallas?
¿Dejándome abandonada?

Composição: Ary Monteiro / Augusto Garcez / Nelson Cavaquinho