Arranha-céu

Cansei de esperar por ela,
Toda a noite na janela / Vendo a cidade luzir
Nestes delírios nervosos
Que os anúncios luminosos / São a cidade a mentir.
E toda a vez que descia
O elevador não trazia / Essa mulher-maldição
E quando lento gemia
O elevador que descia / Subia o meu coração.
Cansei de olhar os reclames
E disse ao peito não ames
Que o teu amor não te quer
Descansa fecha a vidraça / Esquece aquela desgraça
Esquece aquela mulher.
Deitei, então, sobre o peito
Vieste, em sonho, ao meu leito
E acordei. Que aflição !
Pensando que te abraçava / Alucinado apertava
Eu mesmo, meu coração

Rascacielos

Estoy cansado de esperarla
Toda la noche en la ventana/Ver la luz de la ciudad
En estos delirios nerviosos
Que los anuncios luminosos/son la ciudad mintiendo
Y cada vez que bajaba
El ascensor no trajo a esta mujer maldición
Y cuando gimiendo lento
El ascensor que se cayó, mi corazón se levantó
Estoy cansado de ver las quejas
Y le dije a mi pecho que no amara
Que tu amor no te quiere
Descansa, cierra el vaso. Olvida esa desgracia
Olvídate de esa mujer
Luego me acosté sobre mi pecho
Has venido a mi cama en un sueño
Y me desperté. ¡Qué aflicción!
Pensando que te abrazé ♪ ♪ alucinado exprimido
Yo mismo, mi corazón

Composição: Orestes Barbosa / Silvio Caldas