Não Chora China Véia
Trabalho a semana inteira
Numa changa que arrumei
Pra depois gastar na farra
Tudo que eu arrecadei
Mas não me importa
Quando gasto sou feliz
E na semana que vem
Faço de novo o que eu fiz
Sou meio louco, bagaceiro
Bebo um pouco
E ninguém vai me segurar
Não quero trago de graça
Se bobear eu quebro a taça
E faço o chinedo chorar
Não chora minha China véia
Não chora
Me desculpe se eu te esfolei
Com as minhas esporas
Não chora minha China véia
Não chora
Encosta tua cabeça no meu ombro
Que esse bagual velho te consola
Fui criado meio xucro
E não sei fazer carinho
Se acordar de pé trocado
Eu boto fogo no ninho
Eu já fiz chover três dias
Só pra apagar o teu rastro
E se a China foi embora
Eu faço voltar a laço
Sou meio louco, bagaceiro
Bebo um pouco
E ninguém vai me segurar
Não quero trago de graça
Se bobear eu quebro a taça
E faço o chinedo chorar
Não chora minha China véia
Não chora
Me desculpe se eu te esfolei
Com as minhas esporas
Não chora minha China véia
Não chora
Encosta tua cabeça no meu ombro
Que esse bagual velho te consola
No llores velo de China
Trabajo toda la semana
En una changa que tengo
Para luego gastar en la juerga
Todo lo que coleccioné
Pero no me importa
Cuando paso soy feliz
Y la semana que viene
Hago lo que hice de nuevo
Estoy un poco loco bagaceiro
Bebo un poco
Y nadie me abrazará
No quiero traerlo gratis
Si chupo romperé la taza
Y haz llorar al chinedo
No llores, mi China vino
No llores
Lo siento si te despellejé
Con mis espuelas
No llores, mi China vino
No llores
Pon tu cabeza sobre mi hombro
Que este viejo bagual te consuela
Yo fui creado
Y no se como abrazar
Si te despiertas con los pies cambiados
Prendí fuego al nido
Ya hice llover tres dias
Solo para borrar tu rastro
¿Y si China se fuera?
Me ato hacia atrás
Estoy un poco loco bagaceiro
Bebo un poco
Y nadie me abrazará
No quiero traerlo gratis
Si chupo romperé la taza
Y haz llorar al chinedo
No llores, mi China vino
No llores
Lo siento si te despellejé
Con mis espuelas
No llores, mi China vino
No llores
Pon tu cabeza sobre mi hombro
Que este viejo bagual te consuela