Sei Lá Mangueira

Vista assim do alto
Mais parece um céu no chão
Sei lá
Em Mangueira a poesia feito um mar, se alastrou
E a beleza do lugar, pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá não sei
Sei lá não sei

Não sei se toda beleza de que lhes falo
Sai tão somente do meu coração
Em Mangueira a poesia
Num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver
De cantar, de sonhar, e de sofrer
Sei lá não sei, sei lá não sei não
A Mangueira é tão grande
Que nem cabe explicação

No sé Hose

Visto desde arriba
Más como un cielo en el suelo
No lo sé
En Mangueira, la poesía como un mar se ha extendido
Y la belleza del lugar, para comprender
Tienes que encontrarte
Que la vida no es solo lo que ves
Es un poco mas
Que los ojos no pueden percibir
Y las manos no se atreven a tocar
Y los pies se niegan a pisar
No se no se
No se no se

No sé si toda la belleza que te hablo
Solo sal de mi corazon
En Mangueira la poesia
No constante arriba y abajo
Caminar descalzo enseñando
Una nueva forma de vivir
Cantar, soñar y sufrir
No sé, no sé, no sé, no sé
La manguera es tan grande
Que no hay explicación

Composição: Hermínio Bello de Carvalho / Paulinho da Viola