Pompem

Menininha da cidade foi pro mato e adorou
Tanta variedade de cobra, que apaixonou
Agora ela é viciada, sorriso de orelha a orelha
Atrás da bicharada, vive trepando nas telha

Menininha da cidade foi pro mato e se soltou
Levou tanta picada, ficou cheia do calor
A noite ela abre a janela que é pra mosquitada entrar
A gente morde nela e ela coça devagar

Mais alto - eu vou subir vamos lá!
Mais alto - eu sou baixinho! Que é que há?
Mais alto - Ela gritava mais alto e raca-raca
relando no asfalto e
Mais baixo - e eu gemendo mais baixo
Mais baixo - o buraquinho é mais embaixo
Mais baixo - e eu botava para baixo. Eu digo:
Eita diacho! Ela é fêmea e eu sou macho

Entra na peia. Ajoelhou, vai ter que rezar
Deita na teia, aranha malvada, que vai me devorar

Menininha da cidade foi pro mato e se mudou
Casou com um borrachudo desde o nome ela gostou
Caiçara da mais doida, dos cabelo cheio de nó
Trocou a vida moderna, não larga mais do cipó

Se eu fosse um mosquitinho ia te chupar todo dia
Ia te morder com carinho e nadar na molhadinha
E na noite em que você, dormisse, só de calcinha
Ia pegar na dobrinha onde a carne é bem mais macia

Entra na peia. Ajoelhou, vai ter que rezar
Deita na teia, aranha malvada, que vai me devorar

Pompem

La niña del pueblo fue al bosque y le encantó
Tanta variedad de serpiente, que se enamoró
Ahora es adicta, sonríe de oreja a oreja
Detrás del bicho, vive trepando en las baldosas

Una chica de pueblo entró en el bosque y se soltó
Tomó tanto aguijón, que estaba lleno de calor
Por la noche abre la ventana que es para que entren los mosquitos
La mordemos y ella pica lentamente

Más alto, subiré. ¡Vamos! ¡Vamos!
Más alto - ¡Estoy corto! ¿Qué es eso?
más fuerte - ella gritó más fuerte y raca-raca
relacionados con el asfalto y
Inferior - y yo gimiendo más abajo
Inferior - el pequeño agujero es más bajo
Más abajo, y lo bajaría. Yo digo
¡Diablos! Ella es hembra y yo soy macho

Métete en la peia. Arrodíllate, tendrás que rezar
Acuéstate en la telaraña, malvada araña, que me devorará

La chica del pueblo fue al bosque y se mudó
Se casó con una chica por el nombre que le gustaba
Caiçara de los más locos, pelo nudo
Comerciado la vida moderna, ya no sale de la vid

Si fuera un mosquito, te chuparía todos los días
Iba a morderte con afecto y nadar en la humedad
Y la noche que dormiste en ropa interior
Iba a recoger la droga donde la carne es mucho más suave

Métete en la peia. Arrodíllate, tendrás que rezar
Acuéstate en la telaraña, malvada araña, que me devorará

Composição: Rodolfo / Digão