Mangueira - Samba-Enredo 1958

Canção do exílio

Clássico da nossa poesia
É a canção do exílio
De gonçalves dias
Poemas de sublime inspiração
De amor e ternura
Em sua confecção
Lamento
De um coração soturno
De um poeta taciturno
Que em versos escreveu
Todo drama
Do arfante peito meu

Este poema nasceu
Da saudade
Do seu brasil distante
Das suas campinas verdejantes
Com suas flores multicores
Suas estrelas
Ornamentando um vasto céu
Como sofria
O saudoso menestrel
É s uma estrofe
De saudade e de amor
Na qual suplicava ao senhor

Não permita
Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá
Sem que reveja
As palmeiras
Onde canta o sabiá

Manguera - Samba Plot 1958

Canción del exilio

Clásico de nuestra poesía
Es la canción del exilio
Desde los días gonçalves
Poemas de inspiración sublime
De amor y ternura
En tu fabricación
Lamentar
De un corazón oscuro
De un poeta taciturno
¿Quién escribió en versos
Todo drama
Desde el ardiendo pecho mío

Este poema nació
El anhelo
Desde tu lejano Brasil
Desde sus verdes llanuras
Con sus flores multicolores
Tus estrellas
Ornamentando un vasto cielo
Cómo sufrió
El último juglar
Es una estrofa
De anhelo y amor
En el que ruego al Señor

No permitir
Dios me muera
Sin mí volver allí
Sin volver a visitar
Las palmeras
Donde canta la sabiah

Composição: