Mangueira - Samba-Enredo 2019
[Enredo: História Pra Ninar Gente Grande]
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasis que se faz um país de Lecis, jamelões
São verde e rosa, as multidões
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasis que se faz um país de Lecis, jamelões
São verde e rosa, as multidões
Brasil, meu nego
Deixa eu te contar
A história que a história não conta
O avesso do mesmo lugar
Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo
A Mangueira chegou
Com versos que o livro apagou
Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasis que se faz um país de Lecis, jamelões
São verde e rosa, as multidões
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasis que se faz um país de Lecis, jamelões
São verde e rosa, as multidões
Brasil, meu nego
Deixa eu te contar
A história que a história não conta
O avesso do mesmo lugar
Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo
A Mangueira chegou
Com versos que o livro apagou
Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
Manguera - 2019
Manguera, polvo de los sótanos
Abran paso a sus héroes de la choza
De Brasil que se convierte en un país de Lecis, jamelões
Las multitudes son verdes y rosadas
Brasil, mi niego
Deja que te lo diga
La historia que la historia no cuenta
El interior fuera del mismo lugar
En la pelea nos encontramos
Brasil, mi dengo
La manguera ha llegado
Con versos que el libro borró
Desde 1500
Hay más invasión que descubrimiento
Tiene sangre roja en los pies
Detrás del héroe enmarcado
Mujeres, tamoios, mulattos
Quiero un país que no esté en la foto
Brasil, tu nombre es Dandara
Y tu cara es cariri
No vino del cielo
Ni de las manos de Isabel
La libertad es un dragón en el mar de Aracati
Salva los caboclos de julio
¿Quién fue el acero en los años de plomo
Brasil, ha llegado el momento
Escuchar a las Marys, Mahins, Marielles, Maltés
Composição: Danilo Firmino / Deivid Domênico / Mamá / Márcio Bola / Ronie Oliveira / Tomaz Miranda