Salgueiro - Samba-Enredo 2016

[Enredo: A Ópera Dos Malandros]

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

Laroyê, mojubá, axé!
Salve o povo de fé, me dê licença
Eu vou pra rua, que a Lua me chamou
Refletida em meu chapéu
O Rei da noite Eu sou

Num palco, sob as estrelas
De linho branco vou me apresentar
Malandro descendo a ladeira, ê, Zé
Da ginga e do bicolor no pé
Pra se viver do amor, pelas calçadas
Um mestre-sala das madrugadas

Ê, filho da sorte Eu sou
Vento sopra a meu favor
Gira, sorte, gira, mundo
Malandro, deixa girar
Quem dá as cartas sou Eu
Pode apostar

Ê, filho da sorte Eu sou
Vento sopra a meu favor
Gira, sorte, gira, mundo
Malandro, deixa girar
Quem dá as cartas sou Eu
Pode apostar

O samba vadio, meu povo a cantar
Dia a dia, bar em bar
Eis minha filosofia, nos braços da boemia
Me deixo levar

Eu vou por becos e vielas
Chegou o barão das favelas
Quem me protege não dorme
Meu santo é forte, é quem me guia
Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz
De larôs e saravás

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

Laroyê, mojubá, axé!
Salve o povo de fé, me dê licença
Eu vou pra rua, que a Lua me chamou
Refletida em meu chapéu
O Rei da noite Eu sou

Num palco, sob as estrelas
De linho branco vou me apresentar
Malandro descendo a ladeira, ê, Zé
Da ginga e do bicolor no pé
Pra se viver do amor, pelas calçadas
Um mestre-sala das madrugadas

Ê, filho da sorte Eu sou
Vento sopra a meu favor
Gira, sorte, gira, mundo
Malandro, deixa girar
Quem dá as cartas sou Eu
Pode apostar

Ê, filho da sorte Eu sou
Vento sopra a meu favor
Gira, sorte, gira, mundo
Malandro, deixa girar
Quem dá as cartas sou Eu
Pode apostar

O samba vadio, meu povo a cantar
Dia a dia, bar em bar
Eis minha filosofia, nos braços da boemia
Me deixo levar

Eu vou por becos e vielas
Chegou o barão das favelas
Quem me protege não dorme
Meu santo é forte, é quem me guia
Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz
De larôs e saravás

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

É que eu sou malandro batuqueiro
Cria lá do Morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu samba pra ver
O couro vai comer

Willow - Samba-Plot 2016

Soy un tramposo, un baterista
Crear desde Morro do Salgueiro
Si no me crees ven a mi samba a ver
¡El cuero se comerá!

¡Laroiê, mojubá, axé!
¡Salva a la gente de fe, discúlpame!
Voy a la calle y la luna me llama
Reflejado en mi sombrero
El rey de la noche soy
En un escenario bajo las estrellas
Lino blanco me presento
¡Tramposo bajando la pendiente, Zé!
Ginga y bicolor en el pie
"Vivir con amor" en las aceras
Un maestro de habitación temprano en la mañana

Ê, hijo afortunado que soy
El viento sopla a mi favor
Gira con suerte, gira el mundo, el tramposo lo deja girar
¡Soy el distribuidor, puedes apostar!

La samba perezosa, mi gente cantando
Día a día, de bar en bar
Esta es mi filosofia
En los brazos de la bohemia me dejo llevar
Voy por callejones y callejones
Llegó el barón de las favelas
Quien me protege no duerme
Mi santo es fuerte, me guía
En la lucha de cada mañana, un mensajero de paz
¡De laros y saravás!

Composição: Francisco Aquino / Fred Camacho / Getúlio Coelho / Guinga / Marcelo Motta / Ricardo Fernandes