Samba Enredo 1987 - Capitães de Asfalto

Pequenino, triste feito um cão sem dono
Tão cansado de viver e sofrer
Por aí perambulando
Não teve sorte
Seu berço não foi de ouro
Seu pai não teve tesouro
É triste sua vida a vagar
Seu moço, dê-me um trocado
Eu quero comer um pão!
Sou menor abandonado
Neste mundo de ilusão

Enquanto o filho do papai rico
Desfruta do bom e o bonito
Do dinheiro que o pai tem
Lá vai o menino pobrezinho
Que acorda bem cedinho
Pra vender bala no trem
Muitas vezes é abandonado
Sendo bem ou maltratado
Na chamada Funabem

Alô, Brasil!
Felicidade nunca existiu no Sam
Se hoje ele é mau orientado
Será marginalizado
Nas manchetes de amanhã
A São Clemente
Lembrou do seu existir
Somos capitães de asfalto
Na Sapucaí

Samba Plot 1987 - Capitanes de Asfalto

Pequeño, triste como un perro callejero
Tan cansado de vivir y sufrir
deambulando
sin suerte
Tu cuna no fue de oro
Tu padre no tenía tesoro
Es triste tu vida vagar
Joven, dame algo de cambio
¡Quiero comer un poco de pan!
soy un menor abandonado
En este mundo de ilusión

Mientras que el hijo del padre rico
Disfruta lo bueno y lo bello
Del dinero que tiene el padre
Ahí va el pobre niño
Quien se levanta muy temprano
Para vender balas en el tren
a menudo se abandona
Ser bueno o malo
En la llamada Funabem

¡Hola, Brasil!
La felicidad nunca existió en Sam
Si hoy está descarriado
será marginado
En los titulares de mañana
a san clemente
Recordé tu existencia
Somos capitanes de asfalto
En Sapucai

Composição: Izaias De Paula / Jorge Moreira / Manuelzinho Poeta