Cartão Postal

Em algum momento vi
De cima, olhando, só
Mais do que rios, li
Padrões do que virei

Fui e voltei de mim
Com cicatrizes sim
Mas com bagagem
Que não tem preço

Ao enxergar só bem
E me assustar com o mal
Eu me envelopei
Virei cartão postal

Pra alguns, ponto de luz
Pra outros irreal
Alma de sonhador
No mundo digital

Vou até onde eu aguentar
Vou até quando me derrubar
E levanto
Leve ando

Tive que ser ator
Fingir estar ali
De corpo e alma
Não pertencia

E se for pra jogar
O jogo ele mudar
De dentro eu mudo
Não fico mudo

Vou até onde eu aguentar
Vou até quando me derrubar
E levanto
Leve ando

Vou até onde eu aguentar
Vou até onde eu aguentar
Vou até onde eu aguentar
(Eu vou, eu vou, eu vou vou)

Vou até onde eu aguentar
(Eu vou, eu vou, eu vou vou)
Vou até onde eu aguentar
(Eu vou, eu vou, eu vou vou)

Vou até onde eu aguentar
(Eu vou, eu vou, eu vou vou)
(Eu vou, eu vou, eu vou vou)

Postal

En algún momento vi
Desde arriba, mirando, solo
Más que ríos, leí
Patrones de lo que me he convertido

Fui y volví de mí
Con cicatrices, sí
Pero con equipaje
Eso no tiene precio

Ver sólo bien
Y asustarme con el mal
Me hice viejo
Me convertí en una postal

Para algunos, punto de luz
Para otros irreales
Alma del soñador
En el mundo digital

Iré lo más lejos que pueda manejarlo
Incluso me iré cuando me derriban
Y me levanto
Tome Ando

Tenía que ser actor
Pretende estar ahí
Cuerpo y alma
No pertenecía

Y si es para jugar
El juego que cambia
Desde adentro cambio
No me mudo

Iré lo más lejos que pueda manejarlo
Incluso me iré cuando me derriban
Y me levanto
Tome Ando

Iré lo más lejos que pueda manejarlo
Iré lo más lejos que pueda manejarlo
Iré lo más lejos que pueda manejarlo
(Voy, voy, voy)

Iré lo más lejos que pueda manejarlo
(Voy, voy, voy)
Iré lo más lejos que pueda manejarlo
(Voy, voy, voy)

Iré lo más lejos que pueda manejarlo
(Voy, voy, voy)
(Voy, voy, voy)

Composição: Gustavo Bertoni / Lukão / Makako / Tomás Bertoni