Ode a São Longuinho
São longuinho brave
São longuinho breve
Com quê que se faz giz?
É com poeira bem branquinha ou colorida
É com ácido clorídricoração vou desenhar
No quadro-quadro quase quebro o quadro-negro
E de tanto azul e preto rebuscando o rabiscar
Cadê o pedaço que ‘tava aqui?
São longuinho brave
São longuinho breve
Quem quer bala-de-anis?
É com açúcar e azul de metileno
Vá chamar o seu moreno: Moreno!
Sente, a mente não mente:
Cadê o meu presente que ‘tava aqui?
Oda a Sao Longuinho
Son largos valientes
Son demasiado largos pronto
¿Con qué haces tiza?
Es con polvo blanco o de color fino
Es con ácido clorhídrico que voy a dibujar
En el marco casi rompo la pizarra
Y todo azul y negro buscando el garabateo
¿Dónde está la pieza que estaba aquí?
Son largos valientes
Son demasiado largos pronto
¿Quién quiere anís?
Es con azúcar y azul de metileno
¡Ve por tu café oscuro, Moreno!
Siente, la mente no miente
¿Dónde está mi regalo que estaba aquí?