Fuzuê

Sempre senti
Alguma coisa por ti
Mas cê não vale nada
Cê não vale nada
Chega pra mim
Não diz que não, nem que sim
E fica tudo nesse nada
Nessa bolinada

Você não é de se jogar fora
Perco fácil meia hora
Na tua lábia, na tua cama
Na cara sacana que me diz
Que não me pode bem agora
Noutro momento, sem demora
Quando o mundo me adorar
Você volta se arrastando

E quando penso que eu não quero nunca mais te ver
Vem você, me aparece, cheia de querer
Chega e beija minha boca, faz um fuzuê
Vem e tira minha roupa toda pra me ter
Ora fica, ora solta, ora, vem me ver!
Sei que cê não vale nada, mas só quero você

Sempre senti
Alguma coisa por ti
Mas eu não valho nada
Eu não valho nada, não
Olha pra mim
Veja como estou feliz
Mas vaidade é cilada
Vaidade é cilada

Se você vem, eu pulo fora
Se não te ligo, vem na hora
Sente o cheiro da minha cama
Sabe da minha fama e bem me quis
Mas não te quero bem agora
Noutro momento, na piora
Quando o mundo se acabar
Volto manso, me arrastando

E quando penso que eu não quero nunca mais te ver
Vem você, me aparece, cheia de querer
Chega e beija minha boca, faz um fuzuê
Vem e tira minha roupa toda pra me ter
Ora fica, ora solta, ora, vem me ver!
Sei que cê não vale nada, mas só quero você

E quando penso que eu não quero nunca mais te ver
Vem você, me aparece, cheia de querer
Chega e beija minha boca, faz um fuzuê
Vem e tira minha roupa toda pra me ter
Ora fica, ora solta, ora, vem me ver!
Sei que cê não vale nada, mas só quero você

E quando penso que eu não quero nunca mais te ver
Vem você, me aparece, cheia de querer
Chega e beija minha boca, faz um fuzuê
Vem e tira minha roupa toda pra me ter
Ora fica, ora solta, ora, vem me ver!
Sei que cê não vale nada, mas só quero você

E quando penso que eu não quero nunca mais te ver
Vem você, me aparece, cheia de querer
Chega e beija minha boca, faz um fuzuê
Vem e tira minha roupa toda pra me ter
Ora fica, ora solta, ora, vem me ver!
Sei que cê não vale nada, mas só quero você

Escándalo

Siempre lo he sentido
Algo para ti
Pero no vales nada
No vales nada
Suficiente para mí
No dices que no, no dices que sí
Y todo está en esta nada
En este capó

No eres uno para tirarte a la basura
Fácil de perder media hora
En tu labio, en tu cama
En la cara de basura me dices
Que no puedes hacerlo ahora mismo
En otro momento, sin demora
Cuando el mundo me empeora
Regresas arrastrándote

Y cuando pienso que no quiero volver a verte
Ven, ven a mí, lleno de deseo
Ven y bésame la boca, haz un fuzuê
Ven y quítate toda mi ropa para tenerme
¡Ahora quédate, ahora suéltame, ven a verme!
Sé que no valen nada, pero sólo te quiero

Siempre lo he sentido
Algo para ti
Pero no valgo nada
No valgo nada, no
Mírame
Mira lo feliz que estoy
Pero la vanidad es una trampa
La vanidad es una trampa

Si vienes, saltaré
Si no te llamo, ven a tiempo
Huele mi cama
Sabes mi fama y me querías
Pero no te quiero ahora mismo
En otro momento, en el peor de los casos
Cuando el mundo haya terminado
Vuelvo suave, arrastrándome

Y cuando pienso que no quiero volver a verte
Ven, ven a mí, lleno de deseo
Ven y bésame la boca, haz un fuzuê
Ven y quítate toda mi ropa para tenerme
¡Ahora quédate, ahora suéltame, ven a verme!
Sé que no valen nada, pero sólo te quiero

Y cuando pienso que no quiero volver a verte
Ven, ven a mí, lleno de deseo
Ven y bésame la boca, haz un fuzuê
Ven y quítate toda mi ropa para tenerme
¡Ahora quédate, ahora suéltame, ven a verme!
Sé que no valen nada, pero sólo te quiero

Y cuando pienso que no quiero volver a verte
Ven, ven a mí, lleno de deseo
Ven y bésame la boca, haz un fuzuê
Ven y quítate toda mi ropa para tenerme
¡Ahora quédate, ahora suéltame, ven a verme!
Sé que no valen nada, pero sólo te quiero

Y cuando pienso que no quiero volver a verte
Ven, ven a mí, lleno de deseo
Ven y bésame la boca, haz un fuzuê
Ven y quítate toda mi ropa para tenerme
¡Ahora quédate, ahora suéltame, ven a verme!
Sé que no valen nada, pero sólo te quiero

Composição: Tiago Iorc