Alma de Boêmio
A minha sorte foi tirana e deslinda
Estou sofrendo por amar quem não me quer
Isto acontece para um homem que acredita
Que existe amor no coração de uma mulher
Por mais que eu queira esquecer o meu passado
Meu sofrimento é viver pensando nela
E os amigos só para me ver magoado
Quando me encontra vem me dar noticias dela
Só tenho as ruas e a bebida como herança
Essa mulher me deu esse maldito prêmio
E hoje dela só me resta uma lembrança
A torturar a minha alma de boêmio
Embriagado passo as noites pelas ruas
Ninguém tem pena deste meu triste viver
Olhando ao céu quanto contemplando a luz da Lua
Me representa a sua imagem aparecer
Foi o desgosto que atirou-me nesta vida
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo
Perdi amigos, perdi tudo que já tive
Em altas noites só o sereno me abraça
Essa mulher na mesma rua ainda vive
Bebe com outro a brindar minha desgraça
Se hoje vive maltrapilho pela rua
A culpa é toda tua, não soubestes me conservar
E por vingança hoje eu bebo nesta taça
A brindar tua desgraça na mesa deste bar
Segue, segue bebendo que eu continuo vivendo assim
E quando chegar meu fim que eu partir deste mundo
Hás de lembrar com saudade que já foi para eternidade
Seu boêmio vagabundo
Foi o desgosto que atirou-me nesta vida
Abandonado e renegado pelo mundo
Eu vivo sempre naufragado na bebida
Tornei-me apenas um boêmio vagabundo
Perdi amigos, perdi tudo que já tive
Em altas noites só o sereno me abraça
Essa mulher na mesma rua ainda vive
Bebe com outro a brindar minha desgraça
alma bohemia
Mi suerte fue tirana y se deshace
Estoy sufriendo por amar a los que no me quieren
Esto le pasa a un hombre que cree
Que hay amor en el corazón de una mujer
Por mucho que quiera olvidar mi pasado
Mi sufrimiento es vivir pensando en ella
Y amigos solo para verme lastimado
Cuando me encuentra, viene a hablarme de ella
Solo tengo las calles y la bebida como mi herencia
Esta mujer me dio este maldito premio
Y hoy solo tengo un recuerdo de ella
Torturando mi alma bohemia
Borracho paso las noches en la calle
Nadie siente pena por esta triste vida mía
Mirando al cielo y contemplando la luz de la luna
Me representa tu imagen aparece
Fue el desamor lo que me lanzó a esta vida
Abandonado y repudiado por el mundo
Siempre naufrago en la bebida
Me convertí en un vagabundo bohemio
Amigos perdidos, perdido todo lo que he tenido
En las trasnochadas solo me abraza lo sereno
Esa mujer de la calle aún vive
Bebe con otro para brindar por mi desgracia
Si hoy vives en harapos en la calle
Todo es tu culpa, no supiste como mantenerme
Y por venganza hoy bebo de esta copa
Brindando por tu desgracia en la mesa de este bar
Anda, sigue bebiendo que yo sigo viviendo así
Y cuando llegue mi fin me iré de este mundo
Recordarás con añoranza que se ha ido a la eternidad
Tu vagabundo bohemio
Fue el desamor lo que me lanzó a esta vida
Abandonado y repudiado por el mundo
Siempre naufrago en la bebida
Me convertí en un vagabundo bohemio
Amigos perdidos, perdido todo lo que he tenido
En las trasnochadas solo me abraza lo sereno
Esa mujer de la calle aún vive
Bebe con otro para brindar por mi desgracia
Composição: Benedito Seviero / Tião Carreiro