Chão Nosso

Chão nosso,
Labutado,
Pão-a-pão,
No teu ventre semeado.

Dia-em-dia
Te daremos
A vontade
Do nosso corpo ainda acorrentado.

Contigo
Nos libertaremos
Das ofensas que não perdoamos.

Chão nosso,
Desvendado,
Sol-a-sol
Pelo fogo do arado.

Pela mão
Oprimida
Da razão
Luta de morte e de vida.

Chão nosso
Da nossa batalha.
Glória, glória
A quem o trabalha.

Chão nosso
Da nossa batalha.
Glória, glória
A quem o trabalha.

Chão nosso fecundado
De amor e suor,
A manhã sem perigo,
Clamor dos servos cravos,
Camponeses sem terra.
E de ti chão nosso
Se levantará liberto
Nas mãos obreiras
Nosso pão de cada dia. (x2)

Chão Nosso

Chão nosso
labutado
Pão-a-pão
No hay ningún semeado

DIA-EM-DIA
Te daremos
Un vontade
Hacer nosso corpo ainda acorrentado

Contigo
Nos libertaremos
Das ofensas que não perdoamos

Chão nosso
Desvendado
Sola-Sol
Pelo fogo do arado

Pela mão
Oprimida
Da razão
Luta de morte y de vida

Chão nosso
Da Nossa Batalha
Glória, glória
Un quem o trabalha

Chão nosso
Da Nossa Batalha
Glória, glória
Un quem o trabalha

Chão nosso fecundado
De amor e suor
Un manhã sem perigo
Clamor dos servos cravos
Camponeses sem terra
E de ti chão nosso
Se levantará liberto
Nas mãos obreiras
Nosso pão de cada dia. (x2)

Composição: Francisco Viana