Samba-Enredo 2012 - Você Semba de Lá, Que Eu Sambo de Cá - O Canto Livre de Angola

Semba de lá, que eu sambo de cá
Já clareou o dia de paz
Vai ressoar o canto livre
Nos meus tambores, o sonho vive (a Vila)

Vibra oh minha Vila
A tua alma tem negra vocação
Somos a pura raiz do samba
Bate meu peito à tua pulsação
Incorpora outra vez kizomba e segue na missão
Tambor africano ecoando, solo feiticeiro
Na cor da pele, o negro
Fogo aos olhos que invadem
Pra quem é de lá
Forja o orgulho, chama pra lutar

Reina, ginga, ê, matamba, vem ver
A Lua de Luanda nos guiar
Reina, ginga, ê, matamba, negra de zambi
Sua terra é seu altar

Somos cultura que embarca
Navio negreiro, correntes da escravidão
Temos o sangue de angola
Correndo na veia, luta e libertação
A saga de ancestrais
Que por aqui perpetuou
A fé, os rituais, um elo de amor
(Pelos terreiros) dança, jongo, capoeira
(Nascia o samba) ao sabor de um chorinho
Tia Ciata embalou
Nos braços de violões e cavaquinhos a tocar
(Nesse cortejo) a herança verdadeira
(A nossa Vila) agradece com carinho
Viva o povo de Angola e o negro rei Martinho

Samba-Enredo 2012 - You Semba de Lá, That I Sambo de Cá - O Canto Livre de Angola

Semba de ahí, yo sambo de aquí
El día de la paz ya se despejó
El rincón libre resonará
En mi batería, el sueño vive (el Village)

Vibra oh mi pueblo
Tu alma tiene vocación negra
Somos la pura raíz de la samba
Batir mi pecho a tu pulso
Incorpora kizomba nuevamente y continúa con la misión
Tambor africano resonando, solo de hechicero
En color de piel, negro
Fuego en los ojos que invaden
Para los que son de ahi
Forja el orgullo, llama a luchar

Reign, ginga, ê, matamba, ven y mira
La Luna de Luanda nos guía
Reina, ginga, ê, matamba, chica negra
Tu tierra es tu altar

Somos cultura que embarca
Barco de esclavos, cadenas de esclavitud
Tenemos la sangre de angola
Corriendo en la vena, lucha y liberación
La saga de los antepasados
Que se perpetuó aquí
Fe, rituales, un lazo de amor
(Para los terreiros) baile, jongo, capoeira
(Nació la samba) con sabor a chorinho
Tia Ciata sacudió
En brazos de guitarras y ukeleles tocando
(En esta procesión) la verdadera herencia
(Nuestra Vila) te agradece con cariño
Viva el pueblo de Angola y el rey negro Martinho

Composição: André Diniz / Arlindo Cruz / Artur Das Ferragens / Evandro Bocão / Leonel