Dá-me Cá Os Braços Teus

Se tu és o meu amor
Dá-me cá os braços teus
Se não és o meu amor
Vai-te embora adeus, adeus

Diz oh sol que alumia a gente
Por onde andará o meu bem
Terra estranha nunca foi quente
Quem me dera estar mais além

Mais além mais ao pé do monte
Onde nasce o rosmaninho
Muito padece quem está longe
Já me cansa de estar sozinho

Vendo a força do meu trabalho
Ruim paga me dão aqui
Vou-me embora sempre mais valho
Lá na terra onde nasci

Lá na terra onde nasci
Os campos são de toda a gente
Não há donos nem capatazes
Vou-me embora e vou contente

Dame aquí tus brazos

Si tu eres mi amor
Dame tus brazos aquí
Si tu no eres mi amor
Vete, adiós, adiós

Di oh sol que nos ilumina
¿Dónde estará mi bebé?
La tierra extraña nunca estuvo caliente
Desearía estar más allá

Más abajo de la colina
Donde nace el romero
Los que están lejos sufren
Estoy cansado de estar solo

Viendo la fuerza de mi trabajo
Mal pago dame aquí
Me voy, siempre mejor
Allí en la tierra donde nací

Allí en la tierra donde nací
Los campos pertenecen a todos
No hay dueños ni capataces
Me voy y estoy feliz

Composição: Vitorino