A Única Coisa Que Eu Quero

Há momentos difíceis pela vida
Que a gente pensa em desistir
Jogar tudo pro alto
E pegar mundo afora
E sumir

Não há muito o que recordar
Se a sua família sempre lhe rejeitou
Condenando seus atos e velhacos amigos
Nunca lhe reparou

Será o estresse que desce nas veias dos corações
Ou é uma prece que tece a teia de novas paixões
Das bandeiras perdidas
Rasgadas nos mastros das religiões
Que são guardiões da culpa, da dor!

Eu sei que o que você precisa
Nesse momento é de muito dinheiro
Pra pagar suas contas e dívidas
Com a vida e com Deus
Mas não são os meus pecados
Que irão lhe absolver
É muito mais a idéia
De enfrentar o problema e de resolver

Não vou cometer um erro banal
Pra te convencer, eu quero é poder!
Poder infinito de te conhecer
Você é a única coisa que eu quero
Nesse mundo vão
Me dê sua mão, a voz, já vou!

Lo único que quiero

Hay momentos difíciles en la vida
Que pensamos en rendirnos
Tirarlo todo
Y arrebatar el mundo
Y desaparecer

No hay mucho que recordar
Si tu familia siempre te ha rechazado
Condenando tus actos y viejos amigos
Nunca lo notaste

Será el estrés que desciende a las venas de los corazones
¿O es una oración que teje la red de nuevas pasiones?
De las banderas perdidas
Arrancado en los mástiles de las religiones
¿Quiénes son los guardianes de la culpa, del dolor?

Sé lo que necesitas
Ahora mismo es mucho dinero
Para pagar sus cuentas y deudas
Con la vida y con Dios
Pero no son mis pecados
¿Quién te absolverá?
Es mucho más la idea
Afrontar o problema e resolver

No cometeré un error banal
¡Para convencerte, quiero poder!
Infinito poder para conocerte
Eres lo único que quiero
En este mundo ir
¡Dame tu mano, tu voz, ya voy!

Composição: Zé Ramalho