Amargo

O vinho podre que escorre das xícaras
O mel amargo, o meu coração
De onde quer que tudo venha
Tudo irá pra onde nada nunca se alcança
De onde quer que tudo venha
Tudo irá pra onde nada nunca se alcança

Tenho a memória de tudo que existe
Tudo que é triste e alegre ou não
Eu guardo as flores mortas na sala
Eu faço sala pro tempo
Eu guardo as flores mortas na sala
Eu faço sala pro tempo

Ainda que tarde, agora que é tarde
Sempre é cedo, cedo
Ainda que tarde, agora que é noite
Eu sinto medo...

Amargo

El vino podrido que gotea de las copas
La miel amarga, mi corazón
De donde venga todo
Todo irá donde nada pueda ser alcanzado
De donde venga todo
Todo irá donde nada pueda ser alcanzado

Tengo el recuerdo de todo lo que hay
Todo lo que es triste y alegre o no
Yo guardo las flores muertas en la sala de estar
Hago espacio para el tiempo
Yo guardo las flores muertas en la sala de estar
Hago espacio para el tiempo

Incluso tarde, ahora que es tarde
Siempre es temprano, temprano
Aunque tarde, ahora que es noche
Me da miedo

Composição: Zeca Baleiro