Gueto
Delinquentes
Varando as baixadas, passando por cima de pontes
Pessoas iludidas esperando um amanhã sombrio
A diferença é forte, crianças e velhos sem ter onde morar
Outros tem três quartos, um pra dormir e dois pra brincar
Vida no gueto é o fim
Mas ninguém escolheu viver assim
Mulheres prostitutas vendendo o seu pudor por uma micharia
Pivetes mal encarados que um dia acordarão numa cela fria
Enquanto a burguesia luta pelo status
Milhares e milhares vivendo como ratos
Vida no gueto é o fim
Mas ninguém escolheu viver assim
Nas janelas vemos rostos cansados de sofrer
Suas rugas não escondem a fádiga de viver
Vida no gueto é o fim
Mas ninguém escolheu viver assim
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