Corda Embolada
Fepaschoal
Deixou cair como um raio
Sucumbiu à ânsia
Magnetizada engolidor de fogo
Inebriante
Maldita dormência demência
Engarrafada
Foi-se embora no passo
Desenhava caras mandalas e músculos
O flúido virou vaselina
Menina dos olhos que serram
E querem mergulha
Alterante aldeído
Anestesiaste o prazer instantâneo
Prometeu que nunca faria de novo
As folhas de boldo no dia seguinte
As bolhas visíveis pela madrugada
A rua é o contorcionista do circo
É lindo ver tudo no giro na roda
Caminho ao centro onde jazem as mágoas
Após hedonisiar todas as moléculas
Retorno ao feto genético e curvo
Pra piorar, pra piorar
Diluição louca luminescente
Vinho oculto das preocupações hepáticas
Semana de forca de corda embolada
Foi-se embora no passo
Avultuando os becos em derretimento
A sua chegada caída
Caído será o inimigo
Ali fora já dizem que é dia
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