De Braços Abertos, o Engenho Embala a África Em Berço Esplendido
Rico Leopoldina
Salve a África, salve o afro e o terreiro
Sou miscigenação
Sou cultura milenar, sou brasileiro
De braços abertos, meu Engenho
Vem reverenciar
A África mãe brasileira
Nesta festa popular
Seu canto de lamento é liberdade
Entre as senzalas o grito ecoou
Com sua fé, sua magia
Trabalhando noite e dia, ele se libertou
Sua força então lhe deu a fama
O negro é sensacional
Tu és muito mais querido neste carnaval
Sou afro-Engenho da Rainha
Peço licença pra chegar
Trazendo boas novas da Bahia
Terra de tanta magia, terra de sinhá
Majestosamente, viva o axé dos Orixás
Dom obá ou Ganga Zumba
Liberdade eu peço paz
Ave Bahia berço de cultura triunfal
Onde tem maculelê, jongo e maracatu
Vou fazer meu carnaval
E no reisado quanta alegria
Festeja o povo
Como é linda a alforria
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