Barro Divino
Amália Rodrigues
Arcilla Divina
Barro Divino
Mismo en las horas felices, si las hay
Mesmo nas horas felizes, se as há
Alguna cosa está prohibida
Alguma coisa é proibida
Posesión imposible, distante, que da
Posse impossível, distante, que dá
Sentido diferente a la vida
Sentido diferente à vida
Lo insaciable que existe en la gente
O insaciável que existe na gente
Domina nuestra voluntad
Domina a nossa vontade
Triste final de una creencia diferente
Triste final duma crença diferente
Diferente de la felicidad
Diferente da felicidade
Y sin saber hasta dónde, el destino
E sem saber até onde, o destino
Es o no es lo que se quiere
É ou não o que se quer
Somos el barro, de arcilla divina
Somos a lama, de barro divino
Que cada uno juzga ser
Que cada um julga ser
En mi voz al cantar, corre el llanto
Na minha voz a cantar, corre o pranto
De un ser que no se entendió
Dum ser que não se entendeu
Y así procuro encontrar el encanto
E assim procuro encontrar o encanto
Que la vida para mí perdió
Que a vida pra’ra mim perdeu
La repugnante maldad de unos pocos
A revoltante maldade duns poucos
Esparce el odio a su alrededor
Espalha o ódio à sua volta
Y hace de la tierra un infierno de locos
E faz da terra um inferno de loucos
Donde la razón se rebela
Onde a razão se revolta
Porque creas o no en el destino
Pois quer se acredite ou não no destino
Todos seremos sin querer
Todos seremos sem querer
Simple polvo del barro divino
Simples poeira de barro divino
Que cada uno juzga ser
Que cada um julga ser
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