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Calçada À Portuguesa
Carlos do Carmo
Acera portuguesa
Calçada À Portuguesa
Los ojos de la luz del día
Acendem-se os olhos do dia
Un sol hecho de agua y ventanas
Um Sol feito de água e janelas
En las calles y plazas, en la cal y en las rocas
Nas ruas e praças, na cal e na pedras
En el muelle que albergaba carabelas
No cais que abrigou caravelas
Desde la parte superior de tus paredes
Do alto das tuas muralhas
Es todo tu cuerpo lo que veo
É todo o teu corpo que eu vejo
Vestido de luz, azul y gaviotas
Vestido de claro, de azul e gaivotas
Y los ojos en el espejo del Tajo
E os olhos no espelho do Tejo
Oh, el cielo que deslumbran mis ojos
Ai céu que encandeia os meus olhos
¡Ay de las estrellas en los ojos del día!
Ai estrelas nos olhos do dia
Ay márgenes que nos cuentan historias
Ai margens que nos contam histórias
Desde el mar que nadie sabía
Do mar que ninguém conhecia
Ay barcos de aventura
Ais naus de aventura
Con ángeles en la proa
Com anjos na proa
En los puertos de mi alegría
Nos portos da minha alegria
En el suelo hecho de blanco y negro
No chão feito de preto e branco
De la acera a los portugueses
Da calçada à portuguesa
Voy a echar un vistazo, escribir su nombre
Demoro o olhar, escrevo o teu nome
De la dama del mar y la princesa
De dona do mar e princesa
Ay barcos de aventura
Ais naus de aventura
Con ángeles en la proa
Com anjos na proa
Así es como te veo, Lisbon
É assim que te vejo, Lisboa
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