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Com a Alma Presa Na Espora
César Oliveira e Rogério Melo
Con el alma atrapada en el espolón
Com a Alma Presa Na Espora
Al amanecer levanto mi pierna en un cabestrillo
De madrugada alço a perna num tição
Apuntando el fuego, dispacito mateio
Mirando o fogo, ao despacito mateio
Y el viento del norte arranca el amanecer
E o vento norte reponta o romper da aurora
Me arrastro el espolón y la mano en mi arnés
Arrasto espora e dou de mão nos meus arreios
Garra de potro bien golpeada en medio pie
Garrão de potro bem sovado a meio pé
Sombrero con cinta en el estilo de la frontera
Chapéu tapeado no estilo da fronteira
Salgo al passito de un bombacha en prisión preventiva
Saio ao passito de bombacha remangada
Y la bagualada traigo el grito a la manguera
E a bagualada trago a grito pra mangueira
Tengo un lobo que apenas hace autoestopista
Tenho um lobuno que por pouco se boleia
Y un malacara pícaro y maniobrar
E um malacara velhaco e manoteador
Perdí la cuenta de cuántas veces un Tobian
Perdi a conta de quantas vezes um tobiano
¿Por qué Aragano me pateó en el tirador?
Por aragano me coiceou no tirador
De tres galopos tiene una bahía de cuello
De três galopes tem um baio pescoceiro
Y un gateado de las cuatro patas brazina
E um gateado das quatro pata brazina
Otro estrangulador que se ablandan poco a poco
Mais um picaço que se amansa pouco a pouco
Y un zaino loco que redomine a China
E um zaino louco que eu redomoneei pra china
Ha pasado mucho tiempo desde que he estado proxenando troncos
Faz muito tempo que eu arrodeio tronqueiras
Soy un chucro indio, domo potro y gynaetio
Sou um índio chucro, domo potro e gineteio
Cuando piazito incrustó mi destino
Quando piazito embuçalei meu destino
Por ser teatro me gusta el llanto del arnés
Por ser teatino me agrada o choro do arreio
Porque el que nace con su alma atrapada en las espuelas
Pois quem já nasce com a alma presa na espora
Y el corazón latiendo como un golpe
E o coração batendo igual a um rebenque
Nace sabiendo que la vida es más Aragana
Nasce sabendo que a vida é mais aragana
De cien que se sienta y abraza el podio
Do que um ventena que senta e abraça o palanque
He estado atrapado frente al rancho
Tenho cravado em frente ao rancho
Un podio machista
Um palanque macharrão
Que enraizado en el suelo
Que enrraizado no chão
Brote cualquier asiento
Escora qualquer sentador
Soy taura, soy domador
Sou taura, sou domador
Yo también nací caborteiro
Também nasci caborteiro
Tengo un cusco por socio
Tenho um cusco por parceiro
Y el sol Rowman
E o sol de amadrinhador
Cuando la tarde llega a la correa, retorciéndose
Quando a tardinha chega ao tranco escaramuçando
En el octavo del rancho para golpear a un compañero me siento
No oitão do rancho pra golpear um mate me sento
Junto con China amor chucro y candongueiro
Junto da china amor chucro e candongueiro
Y el sol astuto se balancea hacia la tierra
E o sol matreiro se rebolca terra adentro
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