Uma Canção Desnaturada

Una canción desnaturalizada

Uma Canção Desnaturada

¿Por qué creciste, curuminha?
Por que cresceste, curuminha
Tan rápido y estúpidamente
Assim depressa e estabanada
saliste con maquillaje
Saíste maquiada
dentro de mi vestido
Dentro do meu vestido
si estuviera permitido
Se fosse permitido
invertí el tiempo
Eu revertia o tempo
Para revivir en el tiempo
Para reviver a tempo
De poder
De poder

Mira tus piernas tambaleantes, curuminha
Te ver as pernas bambas, curuminha
Golpear con la moleira
Batendo com a moleira
Ensuciándote todo
Te emporcalhando inteira
Y te niego mi regazo
E eu te negar meu colo
Recupera las noches, curuminha
Recuperar as noites, curuminha
que crucé en claro
Que atravessei em claro
ignora tu llanto
Ignorar teu choro
Y solo cuídame
E só cuidar de mim

Dejándote arder en fiebre, curuminha
Deixar-te arder em febre, curuminha
Cincuenta grados, toser, golpearse la barbilla
Cinquenta graus, tossir, bater o queixo
vestirse descuidadamente
Vestir-te com desleixo
Tratar a una nodriza
Tratar uma ama-seca
Rompe tu muñeca, curuminha
Quebrar tua boneca, curuminha
afeitarse el pelo
Raspar os teus cabelos
Y presume tu cabello
E ir te exibindo pelos
Barras
Botequins

Convertir el aceite en leche
Tornar azeite o leite
Del pecho te marchitaste
Do peito que mirraste
En el suelo por el que te arrastraste
No chão que engatinhaste
Espolvorea mil pedazos de vidrio
Salpicar mil cacos de vidro
Por el cordón perdido
Pelo cordão perdido
recogerte para siempre
Te recolher pra sempre
En la oscuridad del vientre, curuminha
À escuridão do ventre, curuminha
Desde donde no deberías
De onde não deverias
Nunca se fue
Nunca ter saído