Próprias Mentiras

Cuide do seu nariz
Você fala demais
Não fui eu que pedi
Se o teu conselho fosse bom
Tu vendia

Eu não quero ouvir
Onde foi que eu errei
Não foi assim que eu quis
Infelizmente foi em você
Que eu me espelhei

Hey, cadê?
Me devolve a inocência que atirei
No quintal lá fora
Plantei teu medo

É, fui eu
Quem ficou na casa vazia
Você deixou suas tralhas
Agora, tira

Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Pras próprias mentiras
Mas agora, chega
Não sou ovelha negra
Nem qualquer menina

Me diz pra quê que eu vou ser
O que esperas de mim?
Eu não sou sua mãe
Não te carreguei na minha barriga

Agora preste atenção
Minha vez de falar
Aprendi a dizer não
Já chegou a hora
De me libertar

Hey, não dá
Esse papo de faça como eu
Sempre digo:
Nunca faça o que eu faço

É, doeu
Teu olhar roubou
O que era meu
Tuas palavras ecoam
No meu destino

Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Pras próprias mentiras
Tentar esconder
Pra não ter que ver
Onde dói a ferida

Hey, pra quê
Você me fez acreditar
Que eu era a princesinha
Do teu castelo?

É, não dá
Pra esperar de um homem que não cresceu
Pois alguém também
Te feriu de jeito

Mais fácil julgar
Do que ter que olhar
Pras próprias mentiras
Mas agora, chega
Não sou ovelha negra
Nem qualquer menina da vida
Da vida, não

Mais fácil julgar
E acreditar
Nas próprias mentiras
Tentar esconder
Pra não ter que ver
Onde dói a ferida da vida
Da vida, é

Não sou qualquer
Menina da vida

Mentiras propias

Cuida tu nariz
Hablas demasiado
Yo no lo pedí
Si tu consejo era bueno
Vendiste

No quiero oírlo
¿Dónde me equivoqué?
No es así como lo quería
Por desgracia, fue en ti
Que miré

Oye, ¿dónde está?
Devuélveme la inocencia que disparé
En el patio exterior
Planté tu miedo

Sí, fui yo
Que se quedó en la casa vacía
Dejaste tu basura
Ahora, quítatelo

Más fácil de juzgar
Que tener que mirar
Por tus propias mentiras
Pero ahora, es suficiente
No soy una oveja negra
Ni ninguna chica

Dime para qué voy a ser
¿Qué esperas de mí?
No soy tu madre
No te llevé en mi vientre

Ahora presta atención
Me toca hablar
Aprendí a decir que no
Ha llegado el momento
Para liberarme

Oye, no puedo hacerlo
Esta charla sobre hacerlo como yo
Yo siempre digo
Nunca hagas lo que hago

Sí, me dolió
Tu mirada ha robado
¿Qué era mío?
Tus palabras se hacen eco
En mi destino

Más fácil de juzgar
Que tener que mirar
Por tus propias mentiras
Intenta esconderte
Así que no tienes que ver
Donde duele la herida

Oye, ¿cuál es el punto?
Me hiciste creer
Que yo era la princesita
¿De tu castillo?

Sí, no puedo hacerlo
Esperar de un hombre que no creció
Porque alguien también
Te lastimó bastante bien

Más fácil de juzgar
Que tener que mirar
Por tus propias mentiras
Pero ahora, es suficiente
No soy una oveja negra
Ni ninguna chica en la vida
De la vida, no

Más fácil de juzgar
Y creo
En las mentiras mismas
Intenta esconderte
Así que no tienes que ver
Donde duele la herida de la vida
De la vida, es

No soy sólo cualquier
Chica de la Vida

Composição: MARC MOREAU