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Próprias Mentiras
Deborah Blando
Mentiras propias
Próprias Mentiras
Cuida tu nariz
Cuide do seu nariz
Hablas demasiado
Você fala demais
Yo no lo pedí
Não fui eu que pedi
Si tu consejo era bueno
Se o teu conselho fosse bom
Vendiste
Tu vendia
No quiero oírlo
Eu não quero ouvir
¿Dónde me equivoqué?
Onde foi que eu errei
No es así como lo quería
Não foi assim que eu quis
Por desgracia, fue en ti
Infelizmente foi em você
Que miré
Que eu me espelhei
Oye, ¿dónde está?
Hey, cadê?
Devuélveme la inocencia que disparé
Me devolve a inocência que atirei
En el patio exterior
No quintal lá fora
Planté tu miedo
Plantei teu medo
Sí, fui yo
É, fui eu
Que se quedó en la casa vacía
Quem ficou na casa vazia
Dejaste tu basura
Você deixou suas tralhas
Ahora, quítatelo
Agora, tira
Más fácil de juzgar
Mais fácil julgar
Que tener que mirar
Do que ter que olhar
Por tus propias mentiras
Pras próprias mentiras
Pero ahora, es suficiente
Mas agora, chega
No soy una oveja negra
Não sou ovelha negra
Ni ninguna chica
Nem qualquer menina
Dime para qué voy a ser
Me diz pra quê que eu vou ser
¿Qué esperas de mí?
O que esperas de mim?
No soy tu madre
Eu não sou sua mãe
No te llevé en mi vientre
Não te carreguei na minha barriga
Ahora presta atención
Agora preste atenção
Me toca hablar
Minha vez de falar
Aprendí a decir que no
Aprendi a dizer não
Ha llegado el momento
Já chegou a hora
Para liberarme
De me libertar
Oye, no puedo hacerlo
Hey, não dá
Esta charla sobre hacerlo como yo
Esse papo de faça como eu
Yo siempre digo
Sempre digo:
Nunca hagas lo que hago
Nunca faça o que eu faço
Sí, me dolió
É, doeu
Tu mirada ha robado
Teu olhar roubou
¿Qué era mío?
O que era meu
Tus palabras se hacen eco
Tuas palavras ecoam
En mi destino
No meu destino
Más fácil de juzgar
Mais fácil julgar
Que tener que mirar
Do que ter que olhar
Por tus propias mentiras
Pras próprias mentiras
Intenta esconderte
Tentar esconder
Así que no tienes que ver
Pra não ter que ver
Donde duele la herida
Onde dói a ferida
Oye, ¿cuál es el punto?
Hey, pra quê
Me hiciste creer
Você me fez acreditar
Que yo era la princesita
Que eu era a princesinha
¿De tu castillo?
Do teu castelo?
Sí, no puedo hacerlo
É, não dá
Esperar de un hombre que no creció
Pra esperar de um homem que não cresceu
Porque alguien también
Pois alguém também
Te lastimó bastante bien
Te feriu de jeito
Más fácil de juzgar
Mais fácil julgar
Que tener que mirar
Do que ter que olhar
Por tus propias mentiras
Pras próprias mentiras
Pero ahora, es suficiente
Mas agora, chega
No soy una oveja negra
Não sou ovelha negra
Ni ninguna chica en la vida
Nem qualquer menina da vida
De la vida, no
Da vida, não
Más fácil de juzgar
Mais fácil julgar
Y creo
E acreditar
En las mentiras mismas
Nas próprias mentiras
Intenta esconderte
Tentar esconder
Así que no tienes que ver
Pra não ter que ver
Donde duele la herida de la vida
Onde dói a ferida da vida
De la vida, es
Da vida, é
No soy sólo cualquier
Não sou qualquer
Chica de la Vida
Menina da vida
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