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No Cordão da Saideira
Edu Lobo
Sobre el cordón del anillo
No Cordão da Saideira
Hoy no hay baile
Hoje não tem dança
No hay más trenza chica
Não tem mais menina de trança
No huele a lanza en el aire
Nem cheiro de lança no ar
Hoy no hay frevo
Hoje não tem frevo
Algunas personas pasan por miedo
Tem gente que passa com medo
Y en la plaza nadie para cantar
E na praça ninguém pra cantar
Recuerdo tanto
Me lembro tanto
Y es tan grande el anhelo
E é tão grande a saudade
Eso suena como si fuera verdad
Que até parece verdade
Ese tiempo puede volver
Que o tempo inda pode voltar
Hora de playa punta de piedra
Tempo da praia de ponta de pedra
De las noches de luna, de las calles
Das noites de lua, dos blocos de rua
De miedo es carrera en la caramboleira
Do susto é carreira na caramboleira
De la bomba-mi-buey
Do bomba-meu-boi
¡Qué hora fue!
Que tempo que foi
Aguja frita, munguza, clavo y canela
Agulha frita, munguzá, cravo e canela
Serenata que hice para ella
Serenata eu fiz pra ela
Cada noche a la luz de la luna
Cada noite de luar
Tiempo de la Córcega, en la calle del amanecer
Tempo do corso, na Rua da Aurora
Es un joven en el escalón
É moço no passo
Niño y Señora del tranvía Olinda
Menino e senhora do bonde de Olinda
Abajo y arriba
Pra baixo e pra cima
Desde el cenador
Do caramanchão
Ya no me olvido
Esqueço mais não
Y frevo todavía a pesar del miércoles
E frevo ainda apesar da quarta-feira
En el cordón de la gorra de dormir
No cordão da saideira
Ver cómo la vida se adorna
Vendo a vida se enfeitar
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